Cruz Quebrada-Dafundo

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    Dados Demográficos

    Área - 2,92 km2
    População residente - 6.393
    População presente - 6.308
    Residentes por Km2 - 2.189
    Homens - 2.896
    % Homens - 45,30
    Mulheres - 3497
    % Mulheres - 54,70
    Famílias - 2903
    Dimensão média familiar - 2,18
    Edifícios - 576
    Alojamentos - 3606
    Nº médio de alojamentos - 6,26

     

    Locais de interesse

    Aquário Vasco da Gama, o Chafariz do Dafundo (Antiga Fonte da Maruja), a Ermida e restos do Antigo Convento de Sta. Catarina de Ribamar, a Ponte sobre a Ribeira do Jamor, e o Complexo Desportivo do Jamor.

     

    Criação da Freguesia de Cruz Quebrada-Dafundo

    A Assembleia da República, no uso da competência conferida pela Constituição da República Portuguesa, em reunião plenária de 27 de maio de 1993, criou a Freguesia de Cruz Quebrada-Dafundo, no Concelho de Oeiras. A sua criação vem referida na Lei n.º 17-H/93, sendo publicada no Diário da República, I Série-A, n.º 135, de 11 de junho de 1993, onde se «É criada no Concelho de Oeiras a Freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, incluindo os aglomerados populacionais da Cruz Quebrada e do Dafundo, bem como o Complexo Desportivo do Estádio Nacional na sua totalidade».

    Lei n.º 17-H/93 de 11 de junho

     

    Elevação a Vila da localidade de Cruz Quebrada-Dafundo

    A Assembleia da República usando a faculdade exclusiva que lhe é conferida pela Constituição da República Portuguesa, deliberou em reunião plenária de 6 de abril de 2011, elevar a Vila a localidade de Cruz Quebrada-Dafundo, aprovando a Lei n.º 42/2011 de 22 de junho, a qual consta do Diário da República, I Série, n.º 119, de 22 de junho de 2011.

    Lei n.º 42/2011 de 22 de junho

     

    Criação da União das freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo (UFALCD)

    Os lugares de Cruz Quebrada e Dafundo constituíram até 2013, uma sede de freguesia do Concelho de Oeiras. No cumprimento da Lei n.º 22/2012 de 30 de maio que concebeu e aprovou o regime jurídico de reorganização administrativa territorial autárquica e tendo em consideração a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT), presente no Anexo I da Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro, foi criada a União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo.

    Lei n.º 22/2012 de 30 de maio
    Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro

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    A Cruz Quebrada-Dafundo tem como limite a sul a margem direita do Rio Tejo, a oeste a União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, a norte a União das Freguesias de Carnaxide e Queijas, e a localidade de Linda-a-Velha, e a este a sede - Algés - da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada (UFALCD).

     

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    Localizados na periferia imediata da cidade de Lisboa, a Cruz Quebrada e o Dafundo tiveram, ao longo dos tempos uma evolução estreitamente associada à dinâmica e transformação desta.

    Cruz Quebrada e Dafundo pertenciam, assim como o lugar de Algés, ao "Reguengo de Algés", também denominado por "Algés de Ribamar", que já no tempo de D. Afonso Henriques designava os terrenos compreendidos entre a Ribeira de Alcântara e o Rio Jamor.

    Cruz Quebrada localiza-se junto ao vale do Rio Jamor, prolongando-se um pouco para Norte e para Este.

    Situa-se próxima de uma ponte de pedra que permite a travessia do rio, no parapeito da qual existiram duas cruzes, encontrando-se a segunda partida, facto que poderá estar na origem da sua designação. Outra versão para a origem do nome da localidade é a de que existia na povoação um cruzeiro aparentemente muito venerado pela população. Sendo o cruzeiro moldado em bronze, teria sido roubado pelos franceses, aquando das Invasões, para ser derretido e fazer canhões. Após o roubo, a população passou a garantir que, sem o seu Cristo, a cruz dava brados ou sejam gritos para o ar. Teria por isso passado a chamar-se Cruz Que Brada. O tempo encarregou-se de lhe modificar o nome para Cruz Quebrada, que permanece até à atualidade.

    Segundo alguns autores, a primeira referência ao topónimo da Cruz Quebrada surge no Foral da Vila de Oeiras (1760), embora, em documento datado de 1649, este lugar seja mencionado indiretamente, associado ao Forte de Santa Catarina da Cruz Quebrada.

    O Dafundo ocupa os terrenos mais próximos da praia com o mesmo nome. As referências ao seu nome (topónimo composto pela junção das palavras "dá" e "fundo") datam de meados do século passado e, na opinião de alguns autores, está relacionado com a pouca profundidade que o rio Tejo teria nesse local.

    Sendo a família do Marquês de Pombal proprietária de terras e casas nestes locais, estes foram, logo a seguir à Vila de Oeiras, os lugares do Concelho que mais beneficiaram da administração do Marquês e das vantagens que o foral da vila lhes concedia. O Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) criou o morgadio do Dafundo para o seu 2º filho varão, José Francisco Maria Adão Macário de Carvalho e Daum, em 1776.

    Por outro lado, devido ao facto de estes lugares se encontrarem no caminho de Oeiras, e de este se constituir como "reguengo" - o que instituía obrigatoriamente direitos alfandegários para toda a mercadoria que entrasse nesses domínios – proporcionou-lhes, através dos rendimentos da portagem estabelecidos pelo foral, fonte de receitas complementar e conferiu a estes lugares grande protagonismo na época.

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  •   Brasão

    BRASÃO CQD

    - Escudo de verde; 
    - Ponte de três arcos de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e firmada numa faixeta ondada de azul, debruada de prata e carregada de um peixe de prata  entre duas vieiras de ouro; 
    - Em chefe, cruz latina de ouro;
    - Coroa mural de prata de três torres;
    - Listel branco, com a legenda a negro em maiúsculas: "CRUZ QUEBRADA - DAFUNDO".

     

    Bandeira

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    - De amarelo;
    - Bandeira para hastear em edifícios (2x3)

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